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Vereadora do PT em Campinas usa verba pública para festa com nudez e simulação de sexo

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Na última quinta-feira (18), a Câmara Municipal de Campinas deliberou pela instauração de uma Comissão Processante (CP) contra a vereadora Paolla Miguel, do Partido dos Trabalhadores (PT). De acordo com informações do portal G1, a decisão veio à tona após a polêmica envolvendo a destinação de verba pública para a Festa Bicuda, evento que gerou controvérsias devido a registros de nudez, simulação de sexo e suposto estímulo ao consumo de drogas ilícitas.

Com uma votação de 24 a favor e 6 contra, os vereadores aprovaram a abertura da CP, evidenciando a gravidade do caso. A comissão, encarregada de investigar a conduta da vereadora, terá como presidente Guida Calixto (PT), como relator Gustavo Petta (PC do B), e contará ainda com a participação do vereador Edivaldo Cabelo (PL).

O pedido para a criação da Comissão Processante foi protocolado pelo vereador Nelson Hossri (PSD) na terça-feira anterior, fundamentado na suposta violação do Código de Ética da Câmara de Vereadores de Campinas e da Lei Orgânica do Município por parte de Paolla Miguel.

Em defesa de suas ações, a vereadora alegou ter destinado a verba através de emendas impositivas para custear parte da estrutura física da festa, incluindo serviços como banheiros químicos, apoio logístico e montagem de palco. Segundo ela, a organização do evento, incluindo a seleção de artistas e o pagamento de cachês, ficou a cargo dos produtores, sem interferência do poder público ou de seu mandato.

Paolla Miguel também se pronunciou nas redes sociais, descrevendo a abertura da CP como “violência política” por parte de seus colegas de Casa. Em sua declaração, reafirmou seu compromisso com o mandato popular e destacou a importância da diversidade de opiniões em uma sociedade democrática.

A vereadora assegurou que as críticas recebidas após o evento serão encaminhadas aos produtores pela Secretaria de Cultura, visando a avaliação e possível explicação dos acontecimentos para orientar futuras apresentações.

A partir de agora, a Comissão Processante dará início às investigações, buscando esclarecer os fatos e avaliar se as ações da vereadora Paolla Miguel infringiram as normas éticas e legais que regem o exercício do cargo público. O desfecho desse episódio promete ser acompanhado de perto pela população.

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