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Reforma tributária pode aumentar preço da cesta básica no nordeste em 35,8%, diz Abras

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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou neste sábado (01) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um estudo que aponta para um possível aumento médio de 60% na tributação da cesta básica devido à proposta de reforma tributária.

De acordo com informações do jornal Estadão, a proposta de reforma estabelece que 1.380 itens serão tributados a uma alíquota equivalente a 50% da alíquota aplicada a bens e serviços.

Atualmente, os produtos essenciais da cesta básica estão isentos de tributos federais, como o PIS/Cofins. Quanto à cobrança de impostos estaduais (ICMS), cada estado possui sua própria alíquota.

Para quem quer entender a metodologia do cálculo, ele foi feito da seguinte forma: como cada estado tem uma taxa diferente de impostos sobre os produtos básicos, a equipe da Abras calculou o possível impacto da reforma em cada região do país.

Só que ainda não definiram exatamente qual será a taxa do novo Imposto de Valor Agregado, que vai substituir aqueles impostos estaduais, tipo o ICMS.

Como não há definida uma porcentagem fixa, os especialistas da Abras decidiram trabalhar em cima de um valor que tá rolando nos bastidores, de 25%. Com esse número, foi aplicado uma redução pela metade, ficando em 12,5%, e usaram isso para calcular quanto os mercados médios em cada estado vão pagar de imposto sobre comida e produtos de higiene durante um ano. Depois, compararam com o que é pago atualmente em cada lugar, olhando detalhadamente para cada item da cesta básica, como arroz, feijão, carne, ovos, legumes e outros.

A pesquisa realizada pela Abras indica que nos estados da região Sul, o aumento médio no preço seria de 93,5%, enquanto os estados do Norte e Nordeste teriam um aumento de 40,5% e 35,8%, respectivamente.

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