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Congresso nacional do PSOL é marcado por confusão e pancadaria entre militantes

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A Convenção Nacional do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) realizada neste domingo (01) em Brasília, foi marcada por um episódio de violência que chamou a atenção de todos os presentes. Durante o evento, um homem subiu ao palco e desferiu um soco em outro militante, refletindo a tensão que tomou conta do ambiente de discussão política. Os ânimos se exaltaram quando diferentes alas do partido entraram em conflito sobre a disputa por cargos na cúpula da sigla.

De acordo com informações do portal Poder360, que estava presente no local, o autor do soco faz parte da Comissão Executiva do Psol no Rio de Janeiro e está vinculado ao gabinete do deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ). A convenção tinha como objetivo eleger um novo presidente do partido, e a historiadora Paula Coradi, da corrente Revolução Solidária, apoiada pelo deputado federal Guilheme Boulos, pré-candidato a prefeito de São Paulo, era a favorita para assumir a presidência, substituindo Juliano Medeiros.

Congresso nacional do PSOL é marcado por confusão e pancadaria entre militantes.

No cerne da disputa estava a acusação da corrente MES (Movimento Esquerda Socialista), que inclui as deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS), de que a ala de Boulos estava tentando modificar o regimento interno do partido para consolidar o controle dos cargos mais influentes e reduzir a representação das tendências minoritárias no Psol. Dado que a corrente de Boulos e Medeiros possuía o maior número de delegados, eles poderiam efetivamente fazer essas mudanças e indicar novos membros para a diretoria do partido, incluindo o cargo de tesoureiro, que atualmente estava nas mãos da corrente de Sâmia e Melchionna.

No entanto, após intensas negociações, as diferentes tendências do partido chegaram a um acordo. O resultado foi a garantia de que a pluralidade de visões internas do Psol permaneceria representada em posições-chave. Além disso, a corrente MES assegurou um acordo para que o partido só fizesse alianças políticas com os partidos que integraram a coalizão liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições de 2022 nas eleições de 2024. A ala de Boulos, que inicialmente defendia a possibilidade de alianças com partidos do Centrão, recuou dessa iniciativa.

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