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Brasileiros correm o risco de ter que pagar mais caro por ovos menores; entenda o caso

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O tamanho dos ovos está na berlinda e os consumidores podem sentir o peso literalmente no bolso. Em uma audiência pública marcada para esta quinta-feira (07), o Ministério da Agricultura abrirá espaço para discutir uma proposta dos produtores que pode resultar em ovos cada vez menores nas prateleiras.

Uma nova classificação proposta pelos produtores está causando alvoroço. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) aponta que a mudança resultará em ovos com 10 gramas a menos, em média, por unidade.

Isso significa que um ovo classificado como “tipo pequeno” poderá pesar apenas 37g, enquanto atualmente os ovos pequenos devem pesar entre 47g e 49,99g, de acordo com os padrões vigentes.

Essa redução de tamanho não passa despercebida pelos consumidores. Marcio Milan, vice-presidente da Abras, aponta que os consumidores podem acabar levando para casa ovos menores e pagando mais caro por isso.

“Na prática, o consumidor vai levar um volume menor em gramas por unidade e pagar pelo tipo de classificação de maior volume e de preço mais alto”, alerta Milan.

O impasse nesse debate é evidente, especialmente considerando o papel que os ovos desempenham como alternativa à proteína da carne, cujos preços, embora em queda, ainda estão fora do alcance para muitas pessoas.

“Defendemos a classificação mais ampla, que traz mais opções em tamanhos e preços para o consumidor, pois o ovo é proteína substituta e tem sido alternativa na composição da cesta de abastecimento dos lares”, ressalta Milan.

Com o debate em curso, resta aos consumidores ficarem de olho nas prateleiras e entenderem as implicações dessas mudanças na hora de fazer suas compras. Afinal, ovos menores podem significar preços maiores.

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