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Ciência

Parasita que viveu no olho de mulher por 2 anos provavelmente veio de carne de crocodilo

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Em um caso médico bizarro que deixou os especialistas coçando a cabeça, uma mulher se viu lutando contra uma infecção ocular incomum com um culpado bastante inesperado espreitando nas sombras: carne de crocodilo.

Armillifer Grandis, uma verme parasita normalmente associada a cobras, fez uma aparição sem precedentes na região ocular da mulher, causando bastante agitação entre os profissionais médicos. Como esse acontecimento peculiar se desenrolou?

Para entender melhor esse caso, uma reportagem do site LiveScience investigou as informações de um relatório, que indicou que a mulher, cuja identidade permanece não divulgada, nunca havia manuseado ou consumido cobras diretamente, os portadores habituais de A. Grandis. No entanto, suas aventuras culinárias a levaram ao mundo da carne de crocodilo, uma iguaria em algumas regiões. Embora não tenham sido documentados casos anteriores de infecção ocular por Armillifer a partir de carne de crocodilo, a possibilidade surge da contaminação potencial do réptil com ovos de parasitas.

Mas como a carne de crocodilo foi infectada? Teorias sugerem que ela pode ter sido contaminada por proximidade com carne de cobra em bancas de mercado, lançando luz sobre a interconexão da cadeia alimentar na transmissão desses parasitas.

As infecções por A. Grandis muitas vezes passam despercebidas devido à sua natureza assintomática, frequentemente descobertas incidentalmente durante cirurgias não relacionadas. No entanto, em casos raros, esses parasitas podem causar estragos nos órgãos internos, levando a perfuração de órgãos, reações imunológicas graves e até mesmo à morte.

Embora as infecções oculares sejam uma manifestação incomum de A. Grandis, elas se apresentam com sinais reveladores como vermelhidão, dor e alterações na visão, tornando-as um pouco mais fáceis de identificar.

O tratamento para tais infecções geralmente envolve a remoção cirúrgica dos parasitas, pois tentativas de matá-los com drogas antiparasitárias podem desencadear respostas imunológicas perigosas no corpo.

A prevenção continua sendo a chave, com medidas de higiene como uso de luvas e lavagem cuidadosa das mãos após contato com répteis, além de evitar o consumo de carne de réptil malcozida, sendo crucial para mitigar o risco de infecção.

Os profissionais médicos são instados a manter uma vigilância redobrada, especialmente em pacientes originários de regiões endêmicas, onde essas doenças raras espreitam nas sombras. Enquanto o caso se desenrola, uma coisa continua clara: embora o mundo da medicina seja vasto e complexo, ele nunca deixa de nos surpreender com suas reviravoltas e curiosidades.

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