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Polícia invade casa, aponta arma no rosto de mulher e descobre que era endereço errado

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A madrugada desta quinta-feira (11) foi marcada por um episódio chocante em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás, quando policiais civis arrombaram o portão e invadiram uma residência por engano durante o cumprimento de um mandado. O caso, registrado em vídeo, ganhou repercussão em uma reportagem da Band, e expõe momentos de tensão e desconcerto enquanto os agentes percebem o erro.

As imagens capturadas pelas câmeras de segurança revelam o momento em que os policiais chegam à casa, por volta das 6 horas da manhã, no setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas filmagens, é possível observá-los próximos ao portão, que posteriormente é forçado para permitir a entrada dos agentes.

Um segundo vídeo mostra o estado da fechadura do portão após a entrada dos policiais, evidenciando a violência utilizada durante o acesso à propriedade. Dentro da residência, uma cena perturbadora se desenrola quando uma policial aponta uma arma para uma mulher que não tem relação alguma com o mandado.

A moradora, que gravava a ação dos policiais, expressa indignação e desespero, destacando ter dois filhos, uma menina de 9 anos e um bebê de apenas 2 meses. Ela relata que o bebê acordou chorando devido ao barulho do arrombamento do portão. “Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, exclama a mulher durante a gravação.

Em resposta ao incidente, a Polícia Civil (PC) emitiu uma nota informando que a Superintendência de Correições e Disciplina está investigando os “supostos abusos” cometidos durante a ação. Além disso, se limitou a dizer que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro dos parâmetros legais, de acordo com a ordem judicial.

Durante a discussão entre os moradores e os policiais, é solicitado que estes últimos mencionem o nome da pessoa alvo do mandado. Após o nome ser anunciado, a moradora prontamente alerta que o mandado estava endereçado para a casa errada. A gravação é marcada pelo choro do bebê ao fundo e pela evidente tremulação na mão da mulher, demonstrando o impacto emocional da situação.

Conforme reportado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do mesmo dia, buscando esclarecimentos e medidas em relação ao incidente que os afetou diretamente.

O caso levanta questões sobre os protocolos de segurança e a precisão no cumprimento de mandados, ressaltando a importância de uma investigação completa para garantir a responsabilização pelos erros e prevenir futuros casos similares.

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