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Mulher sofre de condição rara que a faz ter constante cheiro de peixe: “Chamam de maldição”

Kelly Fidoe-White, moradora de Manchester sofre da que é conhecida como síndrome do odor de peixe.

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Não importa o quanto se lave, Kelly Fidoe-White sempre terá cheio de peixe. Embora tome quatro banhos por dia, a persistência do cheiro em seu corpo é mais forte, e a tentativa de mascarar o odor acaba sendo frustrada.

Em entrevista ao site NeedToKnow, Kelly descreve como “confusa e isoladora” a situação que vive, e afirma que as pessoas consideram isso como uma verdadeira maldição em sua vida.

“As pessoas chamam isso de maldição, e eu posso ver o porquê. Para resumir em duas palavras, é confuso e isolador”, desabafou.

A radiologista de 41 anos explica o motivo de considerar a situação como confusa. Segundo Kelly, é porque as pessoas geralmente não gostam de enfrentar os problemas de odor, então, quando você pergunta diretamente, elas tendem a dizer que ela não cheirando a nada, porém, logo em seguida você encontrará a mesma pessoa falando sobre isso nas suas costas.

Kelly Fidoe-White é radiologista, e sofre de trimetilaminúria.

Kelly experimentou seus primeiros sintomas aos 6 anos, percebendo que sua urina cheirava a peixe. Mas foi no início da puberdade que ela começou a desenvolver um odor corporal forte.

Na tentativa de parar o cheiro, a inglesa tomava banho várias vezes ao dia. Infelizmente, ela não sabia na época que isso só piorava o problema. O diagnóstico chegou apenas em 2015, aos 34 anos de idade.

Mulher sofre de condição rara que a faz ter constante cheiro de peixe: “Chamam de maldição”.

Moradora de Manchester, na Inglaterra, Kelly considera perturbador ser profissional de saúde e ter que lidar com esse problema.

“Como profissional de saúde, ser perguntado se você sabe que deve usar sabão ao se lavar é realmente perturbador”, diz.

O problema de Kelly tem um nome técnico: chama-se trimetilaminúria, uma condição rara que faz seu portador ter um cheiro extremamente ruim e forte. A doença genética com incidência desconhecida se apresenta com odor que remete o peixe, porém de acordo com informações da revista VEJA Saúde, também pode remeter a cebola estragada, lixo, ovos podres ou até mesmo fezes.

Informando sobre a doença, um artigo do site do sistema de saúde da Inglaterra conta que a condição rara ocorre quando o corpo é “incapaz de transformar um produto químico de cheiro forte chamado trimetilamina – produzido no intestino quando as bactérias quebram certos alimentos – em um produto químico diferente que não tem cheiro”.

Os primeiros sintomas da condição que Kelly Fidoe-White sofre, vieram aos 6 anos de idade.

A condição metabólica é tão rara que de acordo com informações do jornal New York Post, ela só foi registrada 100 vezes em prontuários médicos. Embora alguns profissionais médicos acreditem que o número real possa ser maior, com outras fontes colocando a sua ocorrência em torno de 200, o que, ainda assim, configura-se uma condição raríssima.

Felizmente, a paciente corajosa disse que conseguiu conter seus sintomas de odor forte com uma dieta. Ela evita alimentos ricos em cloro, como fígado, rim, feijão, amendoim e vegetais crucíferos. Kelly diz ainda que está tomando “suplementos cientificamente selecionados para reduzir a produção de TMA e aumentar a oxidação de TMA”.

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