Ciência
Úteros artificiais podem permitir que pais escolham características de bebês em ‘menu’
Muita gente já deve ter se perguntado se é possível que bebês possam nascer através de úteros artificiais. E graças ao avanço da ciência, essa é uma questão com resposta positiva, principalmente para os inférteis.
Esse processo, cujo nome técnico é “ectogênese”, ainda vai demorar um pouco para acontecer, o que não significa que ainda não se saiba como ele será feito.
E para quem quer ter uma perspectiva de como será isso, o biotecnólogo e comunicador científico Hashem al-Ghaili garante, inclusive, que há um projeto pronto. Ele apresentou recentemente o que seria a primeira instalação de úteros artificiais do mundo. Algo que permitiria os pais escolherem as características do bebê em um “menu”, literalmente como no ‘The Sims’.
Uma reportagem do jornal britânico Daily Express repercutiu a divulgação do projeto que atende pelo nome de EctoLife, e detalhou um pouco mais sobre como ele pretende funcionar.
Capaz de gerar 30 mil bebês por ano, o projeto é baseado em mais de cinquenta anos de pesquisas científicas inovadoras.
Segundo o cientista, as instalações iriam permitir que casais inférteis pudessem conceber um bebê e se tornassem, assim, os verdadeiros pais biológicos de seus próprios filhos. Essa iniciativa também será uma solução para mulheres, que por conta de doenças, precisaram retirar o útero.
Al-Ghaili, que também é um produtor e cineasta, lançou um vídeo futurístico que está sendo amplamente divulgado.
Além disso, uma oferta de nome ‘Pacote de Elite’ iria permitir que o cliente manipulasse de forma genética o embrião antes de implantá-lo no útero artifical, por meio de fertilização in vitro.
Ainda de acordo com o cientista, tudo, desde a cor dos olhos, cabelos, até a força, altura e inteligência, pode ser escolhido, e doenças genéticas hereditárias podem ser evitadas.
A reportagem do Daily Express destaca também outros pontos considerados importantes para Hashem al-Ghaili sobre o EctoLife. Um deles é que a instalação é totalmente alimentada por energia renovável, e pretende reduzir as chances de cesárea, além do sofrimento ao dar à luz.
“Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 300.000 mulheres morrem de complicações na gravidez. O útero artificial EctoLife foi projetado para aliviar o sofrimento humano e reduzir as chances de cesáreas. Com EctoLife, partos prematuros e cesáreas serão coisas do passado”, disse o cientista.
O projeto também poderia ajudar os países que estão sofrendo um grave declínio populacional.
Para al-Ghaili, a tecnologia já está disponível e, diz que ela já teria se tornado realidade, se não fossem algumas restrições éticas que a impedem disso acontecer.
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