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Homem condenado a 400 anos de prisão é solto após erro: “Não posso ter ódio”

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Há 34 anos, Sidney Holmes, um indivíduo negro de 57 anos, foi encarcerado na Flórida, Estados Unidos, sob a acusação de ter conduzido um veículo durante uma fuga após um assalto em 1988. Ao ser libertado, nesta segunda (13), Holmes foi recebido por familiares e a pela imprensa local.

Em entrevista ao jornal americano Miami Herald, o homem garantiu que precisa seguir em frente, mesmo após tudo o que ocorreu: “Eu não posso ter ódio. Eu só tenho que seguir em frente”, declarou.

Aos 23 anos de idade, Holmes recebeu uma sentença por ter atuado como o motorista de fuga de dois assaltantes que roubaram duas vítimas em Fort Lauderdale, na Flórida, no ano de 1988. O caso foi noticiado também pela FOX News, que informou que até o momento, os indivíduos responsáveis pelo assalto permanecem desconhecidos.

Em 2020, após ter cumprido aproximadamente 32 anos de prisão, Sidney Holmes entrou em contato com a Unidade de Revisão de Condenações da Procuradoria do Estado (CRU) da Flórida, apresentando argumentos considerados legítimos pelo órgão. Para auxiliá-lo em sua defesa, ele contou com o apoio da organização sem fins lucrativos “Innocence Project of Florida”, que oferece suporte para que detentos provem sua inocência.

Americano Sidney Holmes.

Os procuradores acreditam que a identificação de Sidney Holmes como o motorista que auxiliou os criminosos na fuga foi, provavelmente, um equívoco, decorrente do uso de técnicas de investigação obsoletas, como a identificação por foto.

De acordo com uma reportagem da CBS, os procuradores explicaram que a identificação de Holmes, realizada na década de 80, não apresentava confiabilidade científica e era contrária às práticas modernas mais eficazes.

“Não há nenhuma evidência ligando o Sr. Holmes ao roubo além de uma identificação falha. Sem impressões digitais ou nenhuma evidência física. Nada além de uma identificação de testemunha que nós acreditamos ser ruim”, disse Arielle Demby Berger, assistente do procurador do estado.

Ademais, não houve descoberta de outras evidências que ligassem Sidney Holmes ao crime. As vítimas do assalto também foram consultadas pelos procuradores e afirmaram acreditar que o homem deveria ser libertado.

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