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Ex-gerente acusa Igreja Mórmon de ter US$ 100 bilhões guardado em fundo clandestino

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Um ex-gerente de investimentos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja Mórmon, está levantando acusações contra a instituição religiosa, alegando que ela acumulou uma soma excedente de US$ 100 bilhões em recursos que originalmente deveriam ser destinados à caridade.

As informações são do jornal britânico The Guardian, que em uma reportagem publicada nesta segunda-feira (15), relatou que o dinheiro não teria sido utilizado de forma correta.

Durante uma entrevista concedida ao programa 60 Minutes, da emissora CBS, David A. Nielsen descreveu-o como um fundo de hedge secreto, que se diferencia dos investimentos tradicionais por suas estratégias diversificadas e ousadas.

No ano de 2019, Nielsen tomou a decisão de renunciar ao seu cargo e apresentou uma extensa denúncia ao Internal Revenue Service, órgão governamental dos Estados Unidos semelhante à Receita Federal brasileira.

Nielsen, um fervoroso membro da fé mórmon, serviu durante nove anos na Ensign Peak, uma empresa de investimentos ligada à Igreja Mórmon. Ele alega que os líderes da instituição utilizaram artifícios para evitar o pagamento de bilhões de dólares em impostos, manipulando registros e enganando outros seguidores da fé mórmon.

Os recursos financeiros foram depositados em um fundo de reserva da Ensign Peak, que é registrado como uma organização sem fins lucrativos e, em seguida, foram investidos. Dessa forma, obtiveram lucros significativos e escaparam da obrigação de pagar impostos.

Registros indicam que o dinheiro proveniente do fundo de reserva da Igreja Mórmon foi direcionado para o apoio de empreendimentos com finalidades lucrativas, como a construção de um shopping center na cidade de Salt Lake City, erguido em um terreno pertencente à igreja, e uma seguradora de propriedade da própria instituição religiosa.

Decepcionado com a situação, Nielsen comentou: “Eu acreditava que iríamos fazer a diferença no mundo, mas, na realidade, apenas enchemos nossas contas bancárias.”

 

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