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Preço dos alimentos vai subir até 8% em setembro com reajuste dos combustíveis, prevê Abras

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Os recentes reajustes no preço dos combustíveis, anunciados pela Petrobras, estão causando preocupação entre os consumidores e setores da economia. Com um aumento de 16,3% no valor da gasolina e 25,8% no diesel nas refinarias da estatal, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) prevê, conforme revelou o jornal O Globo nesta quinta-feira (31), que nas primeiras semanas de setembro ocorrerá um aumento significativo no valor dos produtos não industrializados, afetando diretamente o bolso dos brasileiros.

O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, alertou que “os hortifrutigranjeiros, que são produtos de consumo diário, não têm estoque. Está previsto um aumento de 5% a 8%. A tendência é que esses produtos tenham esse repasse de preço durante o mês de setembro”. Isso significa que alimentos como frutas, verduras e legumes, essenciais para muitas famílias, ficarão mais caros, impactando o orçamento doméstico.

Além disso, outros itens como carnes, laticínios e alimentos industrializados também devem ser afetados pelo aumento nos preços dos combustíveis, embora de forma escalonada. A Abras ressalta que todos esses aumentos terão efeitos na cesta de abastecimento dos lares, tornando os produtos mais caros e potencialmente prejudicando o poder de compra dos consumidores.

Um fator que agrava essa situação é o custo do frete para os produtores, que representa até 50% do custo operacional. O impacto do aumento nos preços do diesel se faz sentir em três etapas: antes, dentro e após a porteira. Isso significa que o reajuste afeta o transporte de insumos do fornecedor, o combustível necessário para movimentar máquinas no plantio e o frete para a indústria de processamento, encarecendo a produção e, consequentemente, os produtos finais.

Além dos reajustes nos combustíveis anunciados pela Petrobras, o retorno dos tributos sobre o diesel, previsto para o início de setembro, também deve ter efeitos nos alimentos. Com essa medida, o diesel passa a ter PIS/Cofins de R$ 0,11 por litro em setembro e mais R$ 0,03 por litro em outubro. Até agosto, o imposto estava zerado, o que aliviava os custos do transporte de mercadorias.

O aumento nos preços dos alimentos é motivo de preocupação para os consumidores e também para os setores produtivos do país. À medida que os custos de produção aumentam, a pressão inflacionária se intensifica, tornando o cenário econômico ainda mais desafiador.

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