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Bebê de 1 ano e 6 meses morre depois de ser atacado por cachorros pitbull em Betim

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Na tarde desta quarta-feira, dia 4 de outubro, uma tragédia abalou a comunidade do bairro Parque do Cedro, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um bebê de apenas 1 ano e 7 meses de idade perdeu a vida após ser atacado por dois cães da raça pitbull.

As informações são do portal G1, que relata que a criança estava na companhia de sua tia, uma jovem de 25 anos, quando o terrível incidente ocorreu. A tia também ficou ferida durante o ataque.

Segundo a reportagem da rádio Itatiaia, as autoridades locais agiram prontamente, com a Polícia Militar (PM) sendo acionada e conseguindo conter os animais agressores. Segundo informações preliminares, os pitbulls foram mortos como medida de precaução.

Bebê de 1 ano e 6 meses morre depois de ser atacado por cachorros pitbull em Betim.

Após o ataque, tanto a criança quanto a tia foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vargem das Flores, situada em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Até o momento, não foi divulgado o estado de saúde da mulher ferida.

Este trágico incidente reacende a discussão sobre as regulamentações relacionadas à criação e condução de cães da raça pitbull, bem como suas cruzas, em Betim.

Betim tem lei municipal sobre criação de Pitbull

Em 6 de janeiro de 2003, a cidade aprovou uma lei municipal estabelecendo diretrizes rigorosas para a posse e cuidado desses animais. Entre as medidas exigidas dos proprietários de pitbulls, Rottweilers e suas cruzas, estão:

  • Vacinação do cão: A lei exige que todos os cães dessas raças sejam adequadamente vacinados.
  • Registro do cão: É obrigatório registrar o animal no órgão responsável.
  • Condições adequadas de criação: Os proprietários são instruídos a oferecer condições adequadas de criação, proibindo tratamento violento ou cruel.
  • Equipamentos de segurança: Os cães devem ser equipados com coleira (enforcadeira) e focinheira ao serem conduzidos em lugares públicos.

Além disso, a legislação proíbe a permanência desses cães em locais como praças, jardins, parques públicos, pistas de caminhada e nas proximidades de unidades de ensino, sejam elas públicas ou particulares. Os cachorros também só podem transitar em locais públicos das 22h às 6h, sempre com coleira (enforcadeira) e focinheira.

A tragédia que ocorreu em Betim serve como um triste lembrete da importância de cumprir essas regulamentações e tomar precauções adequadas ao lidar com raças caninas consideradas potencialmente perigosas. A comunidade local, assim como a sociedade em geral, clama por medidas que garantam a segurança de todos, especialmente das crianças, em situações envolvendo cães de raças consideradas de risco.

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