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Justiça dá 48 horas para CBF explicar o porquê da seleção não usar o número 24
Ação foi movida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação que atua em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+
Você sabia que a seleção brasileira de futebol é a única que disputa a Copa América, em que nenhum jogador usa o número 24 na camisa? Essa foi uma curiosidade que incomodou o Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação sem fins lucrativos que atua em defesa dos direitos da chamada comunidade LGBTQIA+. O incômodo com o fato curioso fez o grupo apresentar uma ação representada pelo advogado Carlos Nicodemos e o escritório NN Advogados Associados.
Para a ação, foi concedida uma liminar onde o juiz Ricardo Cyfer, da 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro, obriga a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a manifestar-se, em 48 horas, sobre o motivo pelo qual a seleção brasileira ser a única que disputa a Copa América a não usar o número 24 para identificar os jogadores. A CBF pode não responder à determinação, mas nesse caso, estará sujeita ao pagamento de uma multa diária de R$ 800.
A associação argumenta, na petição, que “o fato de a numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico-cultural que envolta esse número, de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa à comunidade LGBTI+.”
De acordo com informações da CNN Brasil, à seguir estão as perguntas que a CBF precisará responder:
- A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?
- Qual o departamento dentro da interpelada que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?
- Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?
- Existe alguma orientação da Fifa ou da Conmebol sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?
- Quais as pessoas e funcionários da interpelada que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?
O Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT só se esqueceu que os jogadores da seleção, embora não usem o número 24, usam o 11, que como bem dizia o saudoso e inesquecível Clodovil Hernandes, “é um atrás do outro”.
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