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Tecnologia

Executivo da Microsoft diz que empresa não irá sinalizar fake news em suas plataformas

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Na contramão de empresas como Google, Meta e Twitter, a Microsoft não irá sinalizar fake news em suas plataformas. Estampar tais conteúdos como falsos se trata de uma iniciativa perniciosa para a empresa, que pode acabar se vendo envolvida em escândalos e sendo acusada de censura. A declaração foi dada nesta quarta (21) pelo presidente da companhia, Brad Smith, em entrevista à rede americana Bloomberg.

Na prática, plataformas como LinkedIn, o buscador Bing e eventuais sites controlados pela Microsoft não terão esse tipo de sinalização.

De acordo com Brad, apesar da negativa em sinalizar fake news, isso não significa que a ideia da Microsoft é deixar que a desinformação circule livremente. O foco da empresa será a transparância e ações que tornem públicas campanhas de desinformação contra o setor público e privado, compartilhando informações com o público e governos. Em suma, a melhor forma para se combater a desinformação é com informação, e é esse caminho que, segundo o executivo, a empresa pretende seguir.

“Não acho que as pessoas querem governos dizendo a elas o que é verdadeiro ou falso. E não acho que elas estão interessadas em ter empresas de tecnologia fazendo isso também”, afirmou Brad.

Gigantes das redes sociais como a Meta, por exemplo, adotou para as plataformas Facebook e Instagram, o projeto de combate a desinformação, se aliando a agências de checagem; a proposta gerou polêmica desde então, com algumas agências sendo processadas e sendo obrigadas a pagar indenizações por checagens incorretas.

A reportagem da Bloomberg com a declaração do executivo destaca que o Facebook, da Meta Platforms Inc. sofreram uma reação negativa por suas tentativas de sinalizar e remover postagens imprecisas e enganosas em seus sites e aplicativos. O debate sobre a verdade tornou-se um tópico politizado, com legisladores americanos alegando que as empresas de mídia social sufocam as vozes da direita. Enquanto isso, o Departamento de Segurança Interna dos EUA fechou seu próprio escritório de desinformação no início deste ano após protestos públicos.

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