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Loja de departamento faz campanha LGBT para crianças e perde US$ 9 bilhões após boicote

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Target é o nome de uma rede de lojas de varejo dos Estados Unidos. No Brasil, a empresa seria mais ou menos como a Lojas Americanas ou a Casa & Video.

Essa varejista americana é famosa por sua ampla seleção de produtos, um ambiente de compras moderno e uma abordagem voltada para o design. Todavia, nas últimas semanas, foi outro motivo que fez a empresa ficar conhecida. Isso porque uma das filiais da varejista localizada na cidade de Minneapolis, decidiu lançar a coleção “PRIDE” com roupas LGBTQ+ para crianças.

O acontecimento gerou revolta em consumidores conservadores, que promoveram, nas redes sociais, uma campanha de boicote contra a empresa. Agora, após o protesto, foi revelado que a Target viu uma queda de US$ 9 bilhões em seu valor de mercado.

As informações são de uma reportagem do jornal americano New York Post, que destaca que uma semana antes do início da controvérsia, as ações da varejista encerraram em US$ 160,96 por ação, resultando em uma capitalização de mercado de US$ 74,3 bilhões. No início do pregão de quinta-feira, contudo, as ações da empresa estavam sendo negociadas a US$ 141,76, representando uma queda de 1% e diminuindo o valor da varejista para US$ 65,3 bilhões ao longo da semana.

Foi essa queda de 12% que, segundo o jornal, resultou na perda de US$ 9 bilhões na capitalização de mercado da empresa.

O manifesto de clientes, ainda conforme o New York Post, não se limitou ao pedido de boicote nas redes sociais. Furiosos com a campanha, consumidores confrontaram funcionários e alguns chegaram até mesmo a vandalizar vitrines da loja. Foi então que a empresa anunciou na última terça-feira (23), que removeria alguns itens de suas filiais e faria alterações em sua linha de produtos LGBTQ+ em todo o país antes do chamado ‘mês do Orgulho’.

A mudança também aconteceu apenas alguns dias depois do CEO da Target, Brian Cornell, defender a mercadoria LGBTQ+, afirmando que era “a coisa certa para a sociedade”.

Target, varejista americana.

A Target optou por não especificar quais itens seriam removidos, mas chamou atenção a ausência de maiôs femininos “amigáveis” que permitem que mulheres trans que não passaram por cirurgias ocultem suas partes íntimas.

Os designers da empresa Abprallen, sediada em Londres, que cria e vende roupas e acessórios LGBTQ+ com temas ocultistas e satânicos, também acabaram provocando reações negativas.

A mercadoria Pride está disponível desde o início de maio; o chamado ‘mês do orgulho’ é celebrado em junho.

Após confrontos e reações negativas de compradores em determinadas regiões do sul, a Target confirmou que moveu sua mercadoria Pride dos espaços frontais das lojas para áreas mais afastadas em algumas de suas lojas.

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