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Arrependida, ex-transgênero processa hospital que removeu seus seios aos 13 anos

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Ela teve seus seios arrancados quando era criança, mas agora se arrependeu. Kayla Lovdahl, residente da Califórnia, nos Estados Unidos, sofria de problemas mentais e foi tratada como uma criança trans a partir dos 11 anos. Agora, aos 18, ela entrou com um processo contra um hospital e os médicos por práticas abusivas e com motivação financeira.

O caso ganhou repercussão em uma matéria do New York Post publicada nesta terça-feira (20). De acordo com o jornal americano, a jovem conta em uma entrevista que aos 11 anos foi “reconhecida” como criança trans. Então, a partir do ‘diagnóstico’, quatro médicos trabalharam para que, dois anos depois, ela passasse por uma mastectomia, procedimento cirúrgico realizado pela Kaiser Foundation Hospitals. Agora, ela busca indenização pelos danos que sofreu e ainda sofre em decorrência da cirurgia.

Kayla Lovdahl, também conhecida como Layla Jane.

No processo, Lovdahl afirma ter sido exposta a influenciadores transgêneros nas mídias sociais, o que a levou a acreditar que também era uma pessoa trans.

Seus pais buscaram ajuda médica, e os profissionais deram início ao processo de transição de gênero sem uma avaliação psicológica adequada, iniciando tratamentos com bloqueadores da puberdade e testosterona.

No processo, a jovem alega que os médicos sempre incentivaram a cirurgia e diziam aos pais dela que era melhor “ter um filho vivo do que uma filha morta”.

Confira o vídeo sobre o caso com o depoimento da jovem (em inglês):

Atualmente, Lovdahl está passando por um processo de destransição e tem contribuído para o crescente debate nos Estados Unidos sobre os tratamentos impostos a crianças e adolescentes com disforia de gênero.

Ela afirma que não há outra área da medicina em que médicos removam cirurgicamente uma parte saudável do corpo e intencionalmente induzam um estado de disfunção hormonal, baseados unicamente nos desejos do jovem paciente.

“Não há outra área da medicina em que os médicos removam cirurgicamente uma parte do corpo perfeitamente saudável e induzam intencionalmente um estado de doença da disfunção da hipófise baseado simplesmente nos desejos do jovem paciente adolescente”, declarou.

Atualmente, Kayla Lovdahl sofre com “ferimentos físicos e emocionais profundos e arrependimentos intensos” e acusa os médicos de não informarem seus pais sobre as consequências reais da cirurgia, afirmando que, caso tivessem sido devidamente informados, eles teriam buscado ajuda psicológica.

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