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Brasileiro gasta R$ 29,40 em média para comprar um prato feito e poder se alimentar

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Se alimentar adequadamente é algo essencial para todo brasileiro, sobretudo para o trabalhador, que é uma parte essencial da força de trabalho que impulsiona a economia. Todavia, para essa classe, a cada ano que passa, almoçar fora de casa fica mais caro. Em nossa busca por curiosidades do cotidiano, mergulhamos nos números da pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar 2023”, realizada pela Mosaiclab e encomendada pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), para descobrir quanto custa a refeição básica dos brasileiros em 2023 e as tendências que estão moldando essa experiência.

Para começar, vamos ao que interessa: quanto o brasileiro gasta para almoçar fora em 2023? De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, a pesquisa revelou que, em média, desembolsamos R$ 29,40 para saborear o tradicional prato feito acompanhado por uma bebida não alcoólica. Isso considerando as opções mais em conta, também conhecidas como “prato comercial.”

Comparando com os números de 2022, o custo do almoço básico aumentou 10%, saindo de R$ 26,70 para os atuais R$ 29,40. Curiosamente, duas regiões do Brasil se destacam com preços acima da média nacional: Nordeste, com R$ 30,23, e Sudeste, com R$ 30,14. Por outro lado, o Centro-Oeste é a região com o prato comercial mais em conta, custando, em média, R$ 25,43.

Mas e se o brasileiro optar por uma fruta em vez da bebida não alcoólica? Aí o custo aumenta, e a média nacional passa a ser de R$ 33,30, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Essas descobertas revelam como pequenas escolhas podem fazer diferença no orçamento.

Se você deseja uma experiência mais completa, que inclui prato principal, bebida, sobremesa e café, prepare-se para desembolsar em média R$ 46,60. Isso representa um acréscimo de 58% em relação à refeição básica, com apenas o prato feito e a bebida. Mas nesse caso, geralmente, você pode esperar por porções mais generosas e cortes mais fartos de carne.

Algumas capitais também merecem destaque, com custos ainda mais elevados. São Paulo cobra R$ 53,12, o Rio de Janeiro fica em R$ 53,90, mas o prêmio de cidade mais cara vai para Florianópolis, com uma média de R$ 56,11 por refeição. Outras capitais, como Maceió e São Luís, viram os preços subirem significativamente, com altas de 40,5%, seguidas por Manaus (+34,3%) e Palmas (+30,5%).

Na pesquisa, o Sudeste apresenta o preço médio mais elevado, com R$ 49,33, enquanto o Centro-Oeste oferece a refeição completa a um custo mais acessível, R$ 41,75.

Mas não para por aí: os restaurantes do tipo “self-service” tiveram um aumento notável de 20% em comparação com 2022, custando, em média, R$ 43,24 em 2023.

E para quem aprecia um almoço à la carte, o preço médio subiu consideravelmente, chegando a R$ 80,48. Nesse formato, o cliente escolhe a comida a ser preparada na hora, em ambientes muitas vezes sofisticados. Alguns estabelecimentos oferecem uma opção mais econômica, com o prato principal sendo o tradicional “prato feito,” que agora sai por R$ 34,30, um aumento de 12% em relação ao ano anterior.

De acordo com Ricardo Contrera, sócio fundador da Mosaiclab, o aumento nos preços se deve a custos represados durante dois anos de pandemia, que impactaram o setor de restaurantes. Além disso, houve uma queda no rendimento dos trabalhadores, o que tornou as refeições fora de casa um desafio financeiro para muitos. A adaptação a essas mudanças é fundamental para os restaurantes, que precisam oferecer comodidade, rapidez, preços adequados e experiências diversificadas.

Almoçar fora de casa é uma tradição apreciada por muitos brasileiros, mas os custos estão em constante mudança. Ao conhecer os números e tendências para 2023, fica mais fácil para os jovens trabalhadores entenderem como podem equilibrar o orçamento e desfrutar de suas refeições favoritas. Afinal, comer fora não precisa ser apenas um prazer, mas também uma experiência financeiramente inteligente.

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