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Brasil se encontra entre os países com pior desempenho de alunos no Pisa; veja números

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Na mais recente edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira (05), o Brasil persiste entre os países com desafios educacionais. De acordo com informações da BBC, a avaliação, que abrangeu estudantes de 15 anos em 81 países, revelou que o desempenho brasileiro em matemática, leitura e ciências permaneceu praticamente inalterado desde 2018, com pontuações abaixo da média da OCDE.

A reportagem publicada pela BBC destaca ainda que mesmo os mais ricos também não tiveram um bom desempenho. Isso porque os resultados mostram variações pequenas e, em sua maioria, não significativas, apontando para a necessidade de atenção contínua no sistema educacional. Em matemática, apenas 27% dos alunos atingiram pelo menos o nível 2 de proficiência, notavelmente abaixo da média da OCDE, que é de 69%. Em leitura, metade dos alunos alcançou pelo menos o nível 2, mas apenas 2% alcançaram pontuações mais altas.

Comparativamente, países asiáticos como Singapura e Japão apresentaram resultados mais expressivos, com mais de 85% dos alunos atingindo o nível 2 em matemática. A discrepância ressalta a importância de analisar as abordagens de sucesso em outros sistemas educacionais para aprimorar o ensino no Brasil.

O relatório também destaca a influência do suporte em sala de aula e dos pais nos resultados dos alunos, especialmente em ciências, onde a participação ativa dos pais e a assistência em sala de aula se mostraram diferenciais positivos.

Além disso, a comparação internacional revelou que, embora o Brasil tenha ficado abaixo da média da OCDE, ainda superou países como Estados Unidos e México, apontando para nuances importantes a serem consideradas ao analisar o cenário educacional global.

Os dados também revelam diferenças de gênero, com os meninos superando as meninas em matemática, enquanto as meninas apresentam vantagem em leitura. Essa diversidade destaca a importância de estratégias educacionais que levem em consideração as necessidades específicas de cada grupo.

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