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Fisiculturista sofre insuficiência cardíaca por beber água fria devido a condição rara

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Imagine só tomar um gole de água gelada e acabar no hospital! Pois é, essa é a realidade do fisiculturista texano Franklin Aribeana. Ele já foi hospitalizado mais de 20 vezes por conta de uma condição cardíaca rara que é desencadeada por beber um simples copo de água gelada. Loucura, né?

Uma reportagem da emissora local KTRK falou sobre o caso do atleta. Segundo conta a afiliada da rede americana ABC, aos 35 anos, Franklin, que é nativo de Houston e faz parte da Federação Internacional de Fitness e Musculação, começou a perceber os sintomas preocupantes quando tinha apenas 18 anos. Enquanto estava na academia, sentiu um “batimento duplo” enquanto bebia água e, pouco depois, desmaiou. Mas demorou cerca de 15 anos e 25 consultas médicas para ele finalmente entender o que estava acontecendo.

“É um dia que nunca esquecerei”, lembrou o atleta, que disse ter sentido um “baque perceptível” ao beber água.

Os exames genéticos revelaram que Franklin, assim como sua irmã e seu pai, tem uma mutação genética chamada fibrilação atrial, uma alteração nos sinais elétricos que faz com que o coração bata fora de ritmo.

Os médicos descobriram que sua arritmia era desencadeada pelo contato da água fria com o nervo vago, parte do sistema nervoso que regula a frequência cardíaca. Essa reação irregular é extremamente rara e está relacionada ao “reflexo de mergulho”, no qual a exposição à água fria faz com que a frequência cardíaca diminua para conservar oxigênio e energia.

Em outras palavras, o nervo vago vai do cérebro ao peito e tem como objetivo regular os batimentos cardíacos.

Normalmente, isso se resolve quando a pessoa deixa de estar exposta ao frio, mas no caso de Franklin, isso causava batimentos cardíacos irregulares e queda na pressão arterial, resultando nos desmaios frequentes.

Fisiculturista sofre insuficiência cardíaca por beber água fria devido a condição rara.

O caso do atleta rompeu a barreira da emissora local no Texas, e chamou atenção da ABC, que transmitiu o caso em rede nacional por meio do programa Good Morning America. A reportagem está em inglês; acompanhe.

O lado bom dessa história é que a reação incomum de Franklin permitiu que os médicos diagnosticassem sua condição ainda cedo na vida. Após uma ablação para cauterizar a conexão entre o nervo vago e o coração, Franklin se recuperou completamente, sem mais hospitalizações, embora ainda precise tomar medicamentos para controlar sua fibrilação atrial.

Segundo seu médico, Khashayar Hematpour, Franklin é um indivíduo fenomenal, muito dedicado ao seu tratamento. E o melhor de tudo: o fisiculturista não desmaia mais só de sentir o gosto da água.

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