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Após 16 anos de casamento, homem descobre que não é o pai de seus quatro filhos

“Acho que não o traí. A relação de sangue é tão importante?”, declarou esposa.

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Imagine descobrir, após 16 anos de casamento e paternidade presumida, que nenhum dos seus quatro filhos é biologicamente seu. De acordo com informações do jornal South China Morning Post, este é o conturbado e angustiante dilema vivido por Chen Zhixian, residente na província de Jiangxi, no leste da China.

Chen enfrentou uma audiência de divórcio no final de dezembro do ano passado, revelando uma verdade chocante que abalou não apenas sua família, mas também a comunidade local. Chen e seu advogado apresentaram evidências ao tribunal, alegando que sua ex-esposa, identificada apenas como Yu, deu à luz a última criança, uma menina, em um hospital fora de sua cidade natal. Os registros hospitalares indicavam que o responsável pelo parto era um homem chamado Wu – não Chen.

O caso de suposto adultério de Yu e a possível paternidade de outro homem viralizaram nas redes sociais chinesas, gerando uma onda de choque e debate público. Além da filha mais nova, nascida em circunstâncias suspeitas, Chen também questionou a paternidade das outras três filhas, nascidas em 2008, 2010 e 2018, sugerindo que todas poderiam ser fruto de traições conjugais por parte de Yu.

O casal já estava separado desde o início do ano anterior, quando Chen descobriu a infidelidade de sua esposa. Em uma reviravolta ainda mais dolorosa, a suspeita de Chen se confirmou após um teste de DNA revelar que nenhuma das crianças era biologicamente sua. Determinado a buscar respostas, Chen confrontou Yu, apenas para ser confrontado com sua evasão e silêncio: “Tenho procurado minha esposa, esperando que pudesse me contar a verdade. Quero saber quem é o pai das crianças e por que ela encobriu isso de mim. Mas Yu sempre foge e não fala comigo”, lamentou Chen.

No processo judicial em andamento, Chen exige que Yu assuma a guarda total das crianças e que o compense por todos os gastos feitos em nome delas ao longo dos anos. Em uma entrevista anterior a outro veículo de mídia, Yu criticou as suspeitas de Chen e questionou os resultados dos testes de DNA.

“As crianças o chamam de pai há muitos anos. É ato de covardia levá-las para fazer teste de paternidade. Eu não o traí […] As famílias estéreis acreditam que não há problema em adotar e criar crianças que não tenham qualquer ligação genética com elas”, defendeu Yu.

O caso de Chen Zhixian lança luz sobre questões complexas envolvendo fidelidade, paternidade e responsabilidade parental, desencadeando debates acalorados sobre ética, moralidade e justiça dentro e fora dos tribunais chineses. Enquanto isso, Chen enfrenta uma jornada emocionalmente desgastante em busca de respostas e reconciliação com o passado que, de repente, parece irreconhecível.

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