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Silvio Santos é vítima de fraude envolvendo filiação ao PT; SBT tomará medidas judiciais

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Uma notícia surpreendente tomou as redes sociais na última sexta-feira (12). A informação de que Silvio Santos, o renomado apresentador de televisão, estava filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gerou grande alvoroço entre os internautas. Aos 93 anos, e afastado dos holofotes televisivos há algum tempo, a ideia de ingressar na política nessa altura da vida pegou muitos de surpresa.

Contudo, em contato com a assessoria de imprensa do SBT, a reportagem do site TV Pop descobriu que tudo não passava de uma fraude. “Trata-se de fraude. Já passamos para o nosso jurídico tomar as devidas providências”, afirmou a equipe de comunicação da emissora. A certidão de filiação partidária de Silvio Santos, datada de 15 de junho de 2020, com finalização do cadastro em 18 de março de 2021, foi revelada como falsa.

A descoberta da suposta filiação do comunicador, que até então encontrava-se regular, foi feita por um usuário do X chamado Guilherme Bortolotti. Essa informação, no entanto, foi desmentida pela própria emissora.

Embora seja fraudulenta desta vez, essa não é a primeira incursão de Silvio Santos na política. Em 1989, o famoso apresentador fez uma campanha relâmpago para a Presidência da República, que durou apenas 10 dias. No entanto, sua candidatura foi impugnada pelo TSE devido a irregularidades.

Na época, Silvio Santos se filiou ao PFL no lugar de Aureliano Chaves, mas só conseguiu se lançar candidato pelo desconhecido e hoje extinto PMB. Armando Corrêa, candidato do partido, renunciou duas semanas antes da disputa para ser substituído pelo apresentador. Para votar em Silvio Santos, o eleitor deveria marcar o nome de Corrêa nas cédulas eleitorais. O empresário do entretenimento chegou a obter 30% de preferência do eleitorado em pesquisas, de acordo com o TSE.

No entanto, o TSE identificou irregularidades no registro provisório do PMB, o que também impediu qualquer candidatura pela legenda. O vencedor das eleições acabou sendo Fernando Collor de Mello (PRN), que disputou contra nomes como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paulo Maluf (PDS) e Leonel Brizola (PDT).

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