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Em editorial, Folha de São Paulo declara: “Censura promovida por Moraes tem de acabar”
Editorial é o nome geralmente dado a um texto opinativo publicado por um veículo de imprensa, como jornais, revistas ou sites de notícias. Ele representa a posição oficial do veículo sobre um assunto específico, expressando uma opinião fundamentada e defendendo um ponto de vista sobre questões políticas, sociais, culturais ou econômicas.
Os da Curiozone você confere aqui neste link. Porém um que está ganhando grande repercussão na noite deste sábado (23), foi o de um veículo que muitos não esperavam que fosse emitir tal opinião. Se trata do que foi publicado pelo jornal Folha de São Paulo, que trouxe à tona uma questão crucial: a liberdade de expressão e seus limites, especialmente no contexto atual do Brasil.
O jornal destaca o preceito constitucional que garante a livre manifestação do pensamento, sem censura prévia por parte do Estado. No entanto, ressalta também a necessidade de responsabilidade individual, destacando que a liberdade de expressão não é absoluta e pode acarretar sanções caso ultrapasse os limites legais, como configurar um crime ou difamar alguém.
O que a Folha pensa: Censura promovida por Moraes tem de acabarhttps://t.co/zs4xz1wxRe
— Folha de S.Paulo (@folha) April 14, 2024
A crítica central, no entanto, recai sobre a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que, conforme reconhece o editorial, estaria reinstaurando a censura prévia no país por meio de decisões secretas que proíbem cidadãos de se expressarem em redes sociais. A falta de transparência e a ausência de acesso aos fundamentos dessas decisões são apontadas como preocupantes, pois impedem o escrutínio público e o contraditório, princípios fundamentais em uma democracia.
O editorial questiona o motivo por trás dessas medidas restritivas, especialmente considerando que o período eleitoral já passou e o resultado foi respeitado. A Folha argumenta que, em vez de silenciar vozes contrárias, seria mais eficaz expor as ideias controversas ao escrutínio público, permitindo que sejam contestadas e desacreditadas naturalmente.
Em última análise, o jornal defende que eventuais infrações devem ser punidas de acordo com a lei, sem recorrer à censura prévia, considerada inconstitucional e autoritária. Para a Folha de São Paulo, a liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser protegido, mesmo quando se trata de opiniões consideradas imbecis ou nocivas, pois a exposição ao debate público é o melhor antídoto contra ideias prejudiciais.
A Globo, que muitos acusam de ser a porta-voz oficial do governo, ainda não emitiu o que pensa sobre o atual contexto no Brasil. Contudo, como a Curiozone já mostrou na coluna Contando História, a emissora já repercutiu um evento defendendo a liberdade de expressão no Brasil.
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