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Livro de J.K. Rowling acusado de transfobia é líder de vendas na Inglaterra

Um fenômeno: cerca de 65.000 cópias vendidas em cinco dias.

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Foto: Reprodução/Google

A autora de Harry Potter, J.K. Rowling, que não acredita nada na história de que homens podem engravidar por exemplo, usou um pseudônimo para lançar um livro que está liderando as vendas na Inglaterra. De acordo com a revista VEJA, Troubled Blood, novo livro de Robert Galbraith, pseudônimo de Rowling em uma série de thrillers, lidera atualmente as vendas na Inglaterra, com 65.000 cópias vendidas em cinco dias.

O detetive Cormoran Strike é quem protagoniza a obra, que traz um homem suspeito de assassinato que se veste como mulher para cometer os crimes. A história do livro trouxe de volta as acusações contra a escritora, tida como transfóbica por comentários de usuários nas redes sociais.

Algumas livrarias optaram por boicotar a autora, alguns de seus antigos leitores dizem ter queimado seus livros, chegando inclusive a postar vídeos nas redes sociais. Toda essa controvérsia, porém, não parece ter surtido efeito nas vendas da autora. Isso porque de acordo com os dados iniciais na Inglaterra, este é o livro da série de suspense com o maior número de cópias comercializadas em uma semana.

J. K. Rowling, autora da saga de sucesso Harry Potter.

Em junho, a autora postou no Twitter um artigo que no título se referia a “pessoas que menstruam”. Irônica, ela devolveu: “Pessoas que menstruam. Tenho certeza que existia um nome para essas pessoas”, escreveu na rede social antes de tentar “lembrar” a palavra “mulher”.

Embora criticada pela comunidade trans, J.K. não se curvou e manteve a postura. “Se gênero não for real, então não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. A realidade de mulheres no mundo é apagada. Eu amo pessoas trans, mas apagar o conceito de gênero remove a possibilidade de discutir de fato suas realidades.”

A autora ainda reforçou, em seguida, seu posicionamento em um artigo no qual disse que mulheres trans que não passaram por transição cirúrgica e hormonal não deveriam ter acesso a banheiros femininos.

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