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Movimento feminista ‘Femen’, um movimento de ativistas mulheres controlado por… um homem

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Muitos sabem muito bem que nos últimos anos, o grupo feminista Femen ganhou destaque por meio de uma abordagem incomum para conscientizar sobre pautas feministas na sociedade: expor os seios em público.

O documentário “Ukraine Is Not a Brothel” foi apresentado em setembro de 2013, fora de competição no Festival de Veneza. Embora não tenha ocorrido nenhum topless durante a exibição, o filme gerou um barulho grande mesmo assim.

Naquele ano, uma reportagem do jornal Folha de São Paulo repercutiu o evento, e disse que o documentário foi o primeiro longa a mostrar os bastidores do grupo Femen, formado na Ucrânia. A cineasta do documentário, Kitty Green de 28 anos descobriu que Viktor Svyatsky, anteriormente considerado um simples consultor do movimento, era, na verdade, um dos seus criadores e líder até um ano antes.

A cineasta passou 17 semanas viajando com o grupo, capturando mais de 100 protestos pela Europa, e teve sua estreia em Veneza acompanhada por duas das mais conhecidas integrantes do Femen, Sasha e Inna Shevchenko, que dividiram suas experiências com a equipe de filmagem.

Inna explicou que a equipe de filmagem estava determinada a revelar a verdade sobre o movimento Femen, e que era por isso que estavam lá. Ela afirmou que Viktor havia dado ao grupo uma compreensão completa do que o movimento poderia representar, mas que ele não estava mais envolvido e que o Femen agora tinha outras líderes.

O documentário retratou o fundador do Femen como um homem agressivo e manipulador, que inicialmente recusou a oportunidade de aparecer no filme de Green. Sasha comentou que ter Viktor em suas vidas foi uma experiência útil para perceber como os homens podem ser cruéis e que mantinham sua lembrança como uma fonte de força.

Na verdade Viktor Svyatsky, foi um dos criadores do movimento e não apenas um simples consultor. Até um determinado tempo, ele liderava o movimento, sendo dele, inclusive, a ideia de escolher garotas bonitas para protestar de topless, algo que é negado pelas integrantes.

“Infelizmente não posso dizer que Viktor não seja real, mas o modo de protestar foi uma decisão coletiva. Éramos nós na rua gritando, não vamos esquecer isso”, rebate Sasha, sempre lembrando que o Femen agora se espalhou para dez filiais na Europa, com sede em Paris. “Não aguentávamos ficar mais sob seu controle. Agora temos várias líderes”, finalizou Sasha.

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