Mulher de 123 anos explica por que ainda é virgem e diz que tem esperança no amor

Theresa Nyirakajumba, uma mulher queniana de impressionantes 123 anos, compartilhou sua vida marcada pela solidão e a falta de relacionamentos amorosos devido à cultura na qual cresceu. Em uma entrevista ao jornal nigeriano, New Telegraph, ela revelou como as tradições e costumes impediram que ela tivesse namorados ao longo de sua vida.

Identificada como Theresa Nyirakajumba, essa centenária única em sua experiência lamenta não ter tido a oportunidade de conhecer o amor e a intimidade com um parceiro. Ela recusou muitos encontros com homens durante sua juventude, pois a cultura na qual foi criada proibia que as mulheres se envolvessem romanticamente, a menos que fossem apresentadas a possíveis parceiros por suas famílias. Infelizmente, isso nunca aconteceu com Theresa.

Com uma voz cheia de esperança, Theresa compartilhou ao New Telegraph que ainda busca o homem certo, mesmo em sua avançada idade. Ela expressou cansaço por viver uma vida “chata e solitária” e mantém a esperança de que um dia possa experimentar o amor e a companhia que tanto almejou ao longo de sua vida.

Durante a entrevista, a centenária expressou seu arrependimento por não ter tido namorados e a oportunidade de formar uma família. Ela lamentou que sua decisão de não se associar com homens em sua juventude a tenha impedido de desenvolver relacionamentos significativos e de criar filhos. Theresa enfatizou que, se tivesse tido relações sexuais com um homem, poderia ter tido filhos e construído uma vida diferente.

“Neste momento, você pode me ajudar trazendo um homem para mim. Quando eu era jovem, não queria me associar com homens, e isso me impediu de qualquer relacionamento em potencial. Nunca desenvolvi amor por nenhum homem”, disse Theresa Nyirakajumba ao periódico.

Seu relato traz à tona uma vida repleta de arrependimentos e uma busca incessante por algo que nunca pôde experimentar. Theresa Nyirakajumba se apresenta como uma mulher corajosa, cujo espírito se mantém vivo mesmo após mais de um século de vida. Ela reflete sobre uma existência permeada por um desejo não realizado, uma esperança desviante e uma busca por um amor que talvez nunca chegue.

Terminamos essa reportagem com as palavras da própria Theresa Nyirakajumba: “Meu nome é Theresa Nyirakajumba. Nunca vi a nudez de um homem. Por 123 anos, vivo com um desejo não realizado, uma esperança desviante e um espírito corajoso de esperar que um dia um homem surja e abrace minha alma”. Que sua história toque os corações daqueles que buscam o amor e nos lembre da importância de valorizar os relacionamentos e a conexão humana em todas as fases da vida.