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Ciência

Físico John F. Clauser, vencedor do prêmio Nobel, diz: “Não existe aquecimento global”

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Foi em 2022 que o renomado cientista John F. Clauser venceu o Nobel de Física. Se juntando a outros nomes como Alain Aspect e Anton Zeilinger, o físico americano dividiu com eles um prêmio que totalizou uma bolada equivalente a R$ 4,8 milhões na época. Todos eles realizaram estudos a respeito da mecânica quântica, e por conta disso conquistaram o prêmio.

Para quem não sabe, a mecânica quântica nada mais é do que um campo da Física responsável por investigar o comportamento de partículas minúsculas como átomos, elétrons e fótons.

Segundo o comitê do Nobel, as descobertas “lançaram as bases para uma nova era da tecnologia quântica”.

Contudo, ganhar esse prestígio não tornou John imune às críticas da grande mídia. Ao defender que o CO2 é benéfico para a Terra e que o aquecimento global é uma farsa, o cientista acabou atraindo atenção da imprensa.

Segundo uma reportagem do jornal americano The Washington Post, a fala do cientista se deu em uma inflamada conferência de imprensa no hotel Four Seasons onde oradores denunciaram as mudanças climáticas como uma farsa perpetrada por uma “cabala global” que incluía as Nações Unidas, o Fórum Económico Mundial e muitos líderes da Igreja Católica.

De acordo com John, a temperatura terrestre é predominantemente influenciada pela presença de nuvens, não sendo as emissões de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis o fator determinante. Ele argumenta que as nuvens, desse modo, exercem um impacto global de resfriamento no planeta, concluindo que não existe uma crise climática.

No mês de junho, o cientista também esteve presente em uma conferência dedicada à ciência da informação quântica realizada em Seul, na Coreia do Sul. Durante o evento, ele expressou sua descrença em relação a uma crise climática. Essa declaração aconteceu aproximadamente um mês após ele ter se unido ao conselho de administração da Coalizão CO2, uma entidade que advoga pela perspectiva de que o dióxido de carbono possui efeitos benéficos para o planeta.

Embora tenha sido condenado por parte da comunidade científica, John não voltou atrás.

Mas se por um lado até mesmo Michael Mann, cientista climático da Universidade da Pensilvânia, disse que o argumento apresentado por John é “puro lixo” e “pseudociência”, por outro lado, nem sempre todos os que acreditam nas mudanças climáticas sustentam suas alegações. Em março, a ativista climática Greta Thunberg deletou uma postagem em sua conta oficial na plataforma X, onde afirmava que mudanças climáticas resultariam no fim do mundo em 5 anos.

Usuário responde, em 2020 à postagem de Greta Thunberg; ativista deletou postagem.

John tem 80 anos de idade, e como todo bom cientista, não é muito adepto da fé nessa questão. Ele, que tem uma voz estrondosa e cabelos brancos, prefere adotar o ceticismo. Segundo o vencedor do prêmio Nobel, o processo científico exige que o ceticismo (e não a fé), seja uma parte fundamental dele.

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