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Em discurso, Putin avisa Ocidente que provocações à Rússia terão resposta “rápida e dura”
O chefe de Estado russo pediu às potências ocidentais para não cruzarem uma “linha vermelha” com a Rússia, no seu discurso anual sobre o Estado da Nação.
Foi na última quarta-feira (21) que o presidente russo, Vladimir Putin, avisou o Ocidente sobre as consequências de qualquer provocação que contrarie os interesses da Rússia. O chefe de Estado russo mandou a letra dizendo que, perante tal cenário, a resposta será “assimétrica, rápida e dura”.
“Irão arrepender-se como há muito tempo não acontece”, declarou Putin no seu discurso anual sobre o Estado da Nação, num momento de crescentes tensões entre Moscou e o Ocidente em vários dossiês.
Na intervenção, o chefe de Estado russo afirmou que há uma “linha vermelha” na Rússia, e pediu às potências ocidentais para não a cruzarem.
De acordo com o chefe de estado russo, “Comportamo-nos em geral com moderação e de uma forma modesta, muitas vezes não respondendo nem mesmo a ações pouco amistosas ou mesmo de uma grosseria flagrante”. Putin seguiu, advertindo, porém, que “as boas intenções” do Kremlin (Presidência russa) não podem ser confundidas com “fraqueza”.
“Que ninguém tenha a ideia de cruzar uma linha vermelha com a Rússia“, reforçou.
De acordo com informações do portal G1, o presidente russo fez seus comentários em um momento em que as relações com os EUA e a Europa estão sob forte pressão por conta da Ucrânia e da saúde do líder da oposição, Alexei Navalny, que está preso.
“Queremos boas relações… e realmente não queremos queimar pontes”, disse Putin em seu discurso anual sobre o estado da nação nas duas casas do parlamento.
Vladimir Putin disse que não é para confundir as boas intenções do governo russo com indiferença ou fraqueza e afirmou que pretende incendiar ou mesmo explodir essas pontes. Caso alguém ouse fazer isso, deve antes de tudo ficar ciente que “a resposta da Rússia será assimétrica, rápida e severa.”
Segundo Putin, a Rússia irá determinar onde são seus limites em cada caso específico.
Seus comentários foram o ponto alto de um discurso de 78 minutos dominado pela resposta da Rússia à pandemia Covid-19 e às dificuldades econômicas resultantes.
Pra quem ainda não sabe, nas últimas semanas, aconteceu uma intensificação do confronto entre a Rússia e os países ocidentais, que dizem que Moscou está concentrando dezenas de milhares de soldados perto da Ucrânia.
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