Tecnologia
Elon Musk diz a investidores que pretende demitir 75% dos funcionários do Twitter
Uma reportagem do jornal americano Washington Post revelou nesta quinta (20), que o bilionário Elon Musk pretende, caso conclua a compra do Twitter, demitir 75% dos que trabalham na rede social que é tachada por críticos como uma big tech de não só usuários, como também de muitos funcionários lacradores.
Os cortes, segundo conta a reportagem, reduziriam a empresa das atuais 7,5 mil para cerca de 2 mil pessoas. De acordo com documentos que o jornal de Jeff Bezos obteve, as demissões seriam feitas com o objetivo de melhorar a eficiência da empresa, que é considerada inchada por Musk.
Na visão do dono da Tesla, sua gestão dobraria a receita da empresa em três anos depois de demitir os funcionários de menor performance. Além disso, no mesmo período, seria triplicado o número de usuários monetizáveis ativos por dia (MDAUs, na sigla em inglês). Segundo a reportagem, não foram dados maiores detalhes sobre como essas metas seriam alcançadas.
Ainda assim, mesmo se o acordo falhar, o Twitter deve passar por grandes mudanças. Isso porque muito antes de Elon Musk se envolver com o negócio, a companhia planejava realizar uma série de cortes na empresa — os gastos da companhia com pessoal em 2021 foi de US$ 1,5 bilhão, e documentos internos mostram que era planejado para ser enxugado para US$ 800 milhões em 2023.
O enxugamento pode incluir funcionários que trabalham com data center, o que tornaria a rede social instável e prejudicaria a usabilidade dela para os mais de 200 milhões de usuários que a usam diariamente.
“Vai ser um efeito cascata”, disse Edwin Chen, ex-cientista de dados do Twitter e hoje presidente executivo da firma de moderação de conteúdo Surge AI, ao Post. “Vai haver serviços caindo e pessoas sem o conhecimento institucional para colocá-los no ar novamente, sendo totalmente desmoralizadas e querendo elas mesmas sair da companhia.”
Nos últimos meses, o Twitter criou um sistema individual de avaliação de performance, contrariando funcionários. Como resposta, a companhia declarou que outras empresas de tecnologia têm a mesma prática.
Com a eventual aquisição da rede social por Musk, funcionários da companhia temiam que demissões pudessem ocorrer. A chefia da empresa, incluindo o atual presidente executivo, Parag Agrawal, negou que possa haver quaisquer cortes.
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