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Twitter remove de suas regras política contra interpretação incorreta de pessoas trans
Anteriormente, usuários que se referissem a uma mulher trans como ‘ele’, por exemplo, eram sujeitos à punição pela rede social.
Sob a administração de Elon Musk, o Twitter atualizou suas regras no conjunto que é chamado ‘Termos de Serviço’ da plataforma.
Em vigor a partir desta terça (18), as novas diretrizes, diferente de antes, não preveem a punição de usuários que cometerem o que é chamado pela militância woke de ‘misgendering’, o ato de chamar uma pessoa por um pronome que não corresponde à sua identidade de gênero. Anteriormente, usuários que se referissem a uma mulher trans como ‘ele’, por exemplo, eram sujeitos à punição pela rede social.
De acordo com informações da KATV, emissora afiliada a rede ABC, a remoção da regra incomodou o grupo pró-LGBT GLAAD, que disse em comunicado à imprensa que “a decisão do Twitter de reverter secretamente sua política de longa data é o exemplo mais recente de como a empresa é insegura para usuários e anunciantes”.
Embora no Facebook não haja, como havia anteriormente no Twitter, uma regra específica e clara a respeito do ‘misgendering’, a plataforma já declarou que considera a prática como ‘discurso de ódio’.
Em 2020, a Meta afirmou que negar a existência de um indivíduo transgênero ou deixar de usar a identidade de gênero preferida de uma pessoa é “censurável” e portanto, podde resultar na remoção da plataforma.
Pelo menos dois casos notáveis da polêmica ficaram conhecidos após ganharem grande repercussão na mídia no último ano.
Enoch Burke, um professor do ensino médio na Irlanda, foi preso por violar uma ordem judicial que o proibia de frequentar a escola depois de ter se recusado a usar um pronome feminino para se referir a um menino em transição de gênero. Burke alegou que a ordem violava sua consciência e que ele havia sido punido injustamente por “simplesmente chamar um menino de menino”.
Por outro lado, Nicholas Meriwether, um professor universitário, recebeu uma indenização de US$ 400 mil da instituição em que trabalhava. Ele havia sido punido por cometer o ‘misgendering’. A punição foi aplicada porque o professor não concordava em utilizar o pronome solicitado por um aluno trans, o que gerou uma disputa legal.
A decisão final da Justiça reconheceu o direito de liberdade de expressão do professor e considerou que a universidade não poderia obrigar um docente a fazer tal tipo de pronunciamento. Como resultado, a universidade foi obrigada a pagar a indenização a Nicholas.
Em 2022, Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla e SpaceX, adquiriu a plataforma do pássaro azul. Desde então, ele tem expressado sua frustração com a forma como a plataforma era gerenciada antes da sua aquisição.
Críticos de Musk afirmam que seu discurso em favor da liberdade de expressão transformou o Twitter em um “Velho Oeste” sem lei, onde condutas odiosas podem vagar livremente, como foi o caso de um jornalista da BBC, que ao ser questionado sobre o que seria ‘discurso de ódio’, porém, ficou sem resposta.
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