Ciência
Estudo comprova que transgêneros têm vantagem nos esportes femininos
Estudo põe em xeque necessidade de debate sobre inclusão de transgêneros em disputas femininas.
Pessoas de todo o espectro político comprometidas com estudos científicos concordam: seja nos ringues de boxe, nas pistas de atletismo, nos comitês olímpicos ou em qualquer esporte, meninos biológicos não devem competir com meninas em nome da inclusão.
Em meio a acusações dizendo que isso não seria legítimo, surgiram grupos como o Save Women’s Sports, para trabalhar com os legislativos estaduais como em Idaho nos Estados Unidos, com objetivo de manter os gêneros separados. “Acreditamos que todos seguem ter uma oportunidade de competir, mas a paridade atlética para as mulheres exige que os esportes femininos sejam reservados a mulheres biológicas”.
E pra quem acha que isso é só um discurso de ódio, ou qualquer tipo de besteira parecida, a ciência oferece apoio a isso. Em um estudo divulgado pela rede americana NBC, o dr. Timothy Roberts descobriu que homens que se submetem à transição de gênero continuam levando vantagem nas competições de esportes. “Em um ano”, intervalo geralmente usado por associações como os comitês olímpicos, “as mulheres trans, em média, ainda têm vantagem”, disse ele.
O doutor chegou a essa conclusão depois de estudar militares da Força Aérea que estavam passando pela transição. No estudo, que foi publicado no British Journal of Sports Medicine, foi observado que mesmo depois de meses de hormônios e outros tratamentos, homens em transição de gênero ainda eram capazes de fazer muito mais flexões além de correr mais rápido do que mulheres.
Outros médicos e pesquisadores se sentiram impelidos a criticar o estudo, dizendo que ele tem limitações que não deveriam ser aplicadas ao debate sobre o esporte feminino. Acontece que médicas como a dra. Michelle Cretella dizem há anos que homens e mulheres têm diferenças genéticas massivas que a medicina jamais será capaz de modificar.
Homens e mulheres têm, no mínimo, 6.500 diferenças genéticas. E isso impacta todas as células do corpo – nossos órgãos, como as doenças se manifestam, como fazemos diagnósticos e até os tratamentos.
Ainda sobre o estudo, Timothy Roberts reconhece obviamente que estar nas Forças Armadas não é bem o mesmo que estar na Olimpíada, porém “é uma situação comparável, na qual você tem pessoas dando o máximo para manter ou melhorar suas habilidades”.
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