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França proíbe uso da linguagem de gênero neutro em escolas
O país parece considerar o uso da linguagem uma ameaça à língua.
Em um documento emitido no início do mês, a França, por meio de seu Ministério da Educação, proibiu o uso da linguagem de gênero neutro em escolas do país.
Segundo o comunicado emitido na primeira semana de maio, a escrita inclusiva não é somente contraproducente ao movimento que visa a combater eventuais discriminações sexistas, como também prejudicial à prática e à inteligibilidade da língua francesa.
A medida ganhou repercussão na mídia inglesa por meio do jornal The Telegraph.
“Ao defenderem a reforma imediata e abrangente da grafia, os promotores da escrita inclusiva violam os ritmos do desenvolvimento da linguagem de acordo com uma injunção brutal, arbitrária e descoordenada, que ignora a ecologia do verbo”, disseram Hélène d’Encausse, secretária da Academia Francesa, e Marc Lambron, diretor da Academia Francesa.
De acordo com o documento, a linguagem de gênero neutro é rejeitada, sem que isso prejudique a construção da igualdade entre homens e mulheres, que deve ser promovida e garantida pelo país.
“Essas armadilhas artificiais são inoportunas e atrapalham os esforços dos alunos com deficiência mental admitidos no âmbito do serviço público”, conclui o comunicado.
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