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Boxeador é condenado à prisão perpétua por jogar namorada grávida do alto da ponte

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No desfecho de um julgamento que chocou a opinião pública porto-riquenha, Félix Verdejo, o ex-boxeador de Porto Rico, recebeu duas sentenças de prisão perpétua na última sexta-feira (03). O caso envolve o terrível assassinato de Keishla Rodríguez, sua namorada grávida de 27 anos. O crime, perpetrado em abril de 2021, desencadeou indignação e revolta na comunidade.

Durante o julgamento, conforme relata uma reportagem do jornal britânico The Guardian, Luis Antonio Cádiz, amigo de Verdejo também implicado no caso, testemunhou que o ex-boxeador pressionou Keishla a realizar um aborto. Cádiz relatou que no fatídico dia, Verdejo golpeou a vítima e injetou uma substância tóxica antes de ambos amarrarem seus membros a um bloco de concreto e a lançarem de uma ponte movimentada em plena luz do dia. Detalhes macabros do assassinato foram descritos no jornal britânico The Guardian, onde a autópsia revelou a presença de fentanil e xilazina no sangue de Keishla.

As sentenças de prisão perpétua aplicadas a Verdejo relacionam-se tanto à morte de Keishla quanto à do feto. Apesar da negação de envolvimento no crime por parte de Verdejo, o juiz responsável pelo caso enfatizou a crueldade dos acontecimentos e o impacto devastador para as famílias envolvidas. “O nível de crueldade apenas aumentou a tragédia que levou a esses acontecimentos infelizes. Essas vidas, assim como as de suas famílias, mudaram para sempre. Não há como voltar atrás”, finalizou o magistrado no tribunal em San Juan.

Keishla Rodríguez.

A decisão judicial foi celebrada nas redes sociais, com muitos expressando alívio pela justiça sendo feita. O comissário de polícia de Porto Rico, Antonio López, destacou que a sentença deveria servir de lição. “Não importa quanta fama, dinheiro ou poder você pensa que tem. Se você infringir a lei, terá que responder”, acrescentou.

A mãe de Keishla, que havia alertado sua filha sobre a periculosidade de Verdejo, descreveu o assassinato como “macabro” e expressou alívio com a justiça feita: “A justiça foi feita para minha filha e meu neto. Fizeram justiça para ambos porque eram duas vidas. Este foi um assassinato macabro.”

Verdejo, que representou Porto Rico nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, teve uma carreira profissional no boxe, conquistando 27 vitórias em 29 lutas, sendo 17 por nocaute. Sua performance no ringue rendeu contratos milionários, porém, agora enfrenta a prisão perpétua por um dos crimes mais hediondos na história recente de Porto Rico.

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