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Progressistas jogam fora argumento sobre aborto ao afirmarem que homens também engravidam

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Foto: Reprodução/Google

“Quem está grávido é o pai: bebê nasce em setembro; casal deve amamentar”, diz a manchete de uma reportagem do Universa, canal do UOL para mulheres, publicada no fim de 2019. O título, confuso e sem absolutamente sentido algum para conservadores, é algo completamente natural para os progressistas. Ele conta, resumidamente, sobre a história da professora do ensino infantil Taris de Souza e o auxiliar de produção Frank Teixeira, um trans que engravidou, exemplificando a noção de mundo ideal para os defensores da transsexualidade.

Em abril deste ano, a Apple, com um novo lançamento, acabou gerando uma polêmica: o emoji do homem grávido. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, 37 novos emojis foram adicionados ao teclado do iPhone em uma atualização de software. Entre os novos símbolos, o desenho de um homem grávido e outras figuras de gênero neutro.

Segundo uma matéria da FOX News, a atualização do iOS estava disponível desde janeiro, como uma atualização opcional. Contudo, em março, a versão 15.4 foi atualizada para todos os usuários do sistema operacional da Apple.

O emoji grávido, na realidade, é só a cereja do bolo, que vem coroando a ideia dos progressistas que categoricamente afirmam que sim, um homem pode engravidar.

Essa militância, porém, acaba jogando fora, sem perceber, um argumento no debate a respeito do aborto: a de que homens não podem opinar sobre ele, ou ainda que a prática não é legalizada porque homens não engravidam.

Uma frase dita por Luis Roberto Barroso em abril de 2019, poderia ser considerada transfóbica para os militantes do Twitter. Favorável a legalização do aborto, o ministro do STF afirmou: “se homens engravidassem, questão do aborto já estaria resolvida há muito tempo”.

Grávida olhando ultrassonografia.

Como assim “se homens engravidassem”? Questionarão os progressistas.

Barroso, como um progressista, certamente não é um transfóbico. Afinal, em 2021, decidiu que mulheres transexuais e travestis femininas poderão escolher se desejam cumprir penas em presídios femininos (ainda que existam casos controversos que comprovem os perigos dessa decisão). Sua afirmação com relação ao aborto, porém, foi mais conservadora.

De acordo com informações do UOL, o aborto, na opinião do ministro diz respeito à religiosidade das pessoas e aos direitos fundamentais das mulheres. Ele acrescentou que a decisão de levar adiante ou não uma gravidez é intrínseca ainda às liberdades sexual, reprodutiva e de autonomia.

O problema dessa afirmação, é que ela acaba conflitando com a recente onda de militância favorável a ideia de que homens trans engravidam.

Ao afirmar que homens também engravidam, um progressista, sem saber, acaba jogando fora na lata do lixo o argumento de que “homens não podem opinar sobre aborto, porque não engravidam”.

No Brasil, o aborto é considerado como crime contra a vida humana pelo Código Penal. O procedimento, porém é permitido, mas apenas em três ocasiões: quando há risco de morte para a gestante, quando a gravidez é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico (tipo de malformação no cérebro).

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